segunda-feira, 17 de setembro de 2012

    CARRO DE BOI


Meu pai era fazendeiro,
no meu tempo de menino,
em Vargem Grande, Divino.
Tinha carro e era carreiro.

O meu trabalho primeiro,
quando pequeno e franzino,
segui o mesmo destino,
mas, comecei candeeiro.

Digo com sinceridade:
hoje cultivo a saudade,
neste lugar onde moro.

Lembro o bom tempo que foi,
penso no carro de boi,
e, então, de saudade choro.

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