O POETA ANTIGO E
O MODERNO
Assim
como falava o antigo e bom poeta,
numa
linguagem rebuscada, bela e rica,
o
poeta moderno assim também se aplica
em
nobre linguajar, visando a sua meta.
E,
em sua manifestação, bela e discreta,
o
poeta diz coisas que nem Freud explica,
mormente
aquele que bem mais e mais se aplica,
desde
quando à missão galhardamente enceta.
Sabemos
da beleza da poesia antiga,
dos
grandes Camões e Bilac e outros mais,
todos
dotados de valores geniais.
Mas,
porque foram diferentes, não intriga,
pois,
se a linguagem que usaram foi tão bela,
nossa
linguagem, hoje, é diferente dela.