quinta-feira, 27 de novembro de 2014

O POETA ANTIGO E O MODERNO

Assim como falava o antigo e bom poeta,
numa linguagem rebuscada, bela e rica,
o poeta moderno assim também se aplica
em nobre linguajar, visando a sua meta.

E, em sua manifestação, bela e discreta,
o poeta diz coisas que nem Freud explica,
mormente aquele que bem mais e mais se aplica,
desde quando à missão galhardamente enceta.

Sabemos da beleza da poesia antiga,
dos grandes Camões e Bilac e outros mais,
todos dotados de valores geniais.

Mas, porque foram diferentes, não intriga,
pois, se a linguagem que usaram foi tão bela,
nossa linguagem, hoje, é diferente dela.

Nenhum comentário:

Postar um comentário