quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

    PODER AO QUAL ME ALUDO

Quando seguia ao léu, rumo ao triste destino,
órfão de pai, também de mãe, de Deus, de tudo,
lembro-me bem, andava como um peregrino,
como um soldado desarmado e sem escudo.

Porém, um dia ouvi cantar, na igreja, um hino,
e, então, senti como no céu; e fiquei mudo,
extasiado, diante do poder divino,
ali senti o tal poder, ao qual me aludo.

Foi quando ouvi falar sobre o Senhor Jesus,
que, pra salvar, derramou seu sangue cruz,
e eu, pela fé, recebi dele nova vida.

Sessenta anos já se foram desde então.
Deus tem livrado dos maus dias que se vão,
na luta, tem dado vitória imerecida.

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