MINHA
TERRA – DIVINO
Quando
a memória me conduz ao tempo antigo,
relembro
os males que sofri, também as glórias,
desfruto
novamente os louros das vitórias,
enquanto
deixo os males – não os guardo comigo.
Em
toda a minha longa vida, o que persigo
é
registrar o que foi bom na minha história.
Meu
interesse é conservar bem na memória
o
que foi bom, fazendo o melhor que consigo.
Na
minha infância, conheci felicidade,
morando
na fazenda; às vezes, na cidade.
Lembro
das festas... dos fogos... toques do sino...
Era
inocente, nada sabia do mundo,
mas,
dos bons tempos, não esqueci um segundo.
Quanta
saudade da minha terra – Divino!
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