sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

        MINHA TERRA – DIVINO

Quando a memória me conduz ao tempo antigo,
relembro os males que sofri, também as glórias,
desfruto novamente os louros das vitórias,
enquanto deixo os males – não os guardo comigo.

Em toda a minha longa vida, o que persigo
é registrar o que foi bom na minha história.
Meu interesse é conservar bem na memória
o que foi bom, fazendo o melhor que consigo.

Na minha infância, conheci felicidade,
morando na fazenda; às vezes, na cidade.
Lembro das festas... dos fogos... toques do sino...

Era inocente, nada sabia do mundo,
mas, dos bons tempos, não esqueci um segundo.
Quanta saudade da minha terra – Divino!

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