terça-feira, 2 de outubro de 2018

   NÃO QUERO SER NOME DE RUA

Quando eu morrer, não quero ser nome de rua.
Favor não porem meu nome em qualquer lugar.
Não quero que, a fim de me homenagear,
ponham meu nome onde o mal o meu nome inclua.

Que o fim virá, isso é verdade nua e crua,
pois, pra semente, eu sei, ninguém há de ficar.
Quanto ao meu caso, irei morar no eterno lar,
onde a felicidade é plena e perpetua.

Uma coisa, porém, existe e isso eu quero:
se alguém deseja homenagear-me, como espero,
dos versos que escrevi faça publicações.

Os meus poemas, que já somam quase mil,
façam-nos conhecidos em todo o Brasil
e em todo mundo, nas mais diversas nações.

                                            Juiz de Fora, 1º/10/2018

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