quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

         O MAIS IMPORTANTE

    De tantas coisas eu falei na poesia.
Falei das flores, da beleza feminina,
falei da minha terra, o Estado de Minas,
porém, falei  muito menos do que eu queria.

Sempre falar de coisa boa, preferia.
Jamais eu quis falar do mal que contamina.
Porém, sei que muita vez o mal me ensina
uma lição, pelo que vejo o que não via.

Talvez irão lembrar do que eu também não disse,
dirão, quem sabe, que falei muita tolice,
que falei muito também do que ninguém vê.

Dirão, por certo, que falei pouco da vida,
que falei muito a mesma coisa repetida,
porém, jamais dirão que eu esqueci você.

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