AINDA PARAR NÃO
DEVO
Acordo
cedo, de manhã, abro a janela
e
vejo o sol saindo claro no horizonte,
vejo
animais correndo alegres sobre os montes,
lembro-me
a infância e sofro de saudade dela.
A
natureza deslumbrante, rica e bela,
reproduzindo
um belo som de rica fonte,
cena
que à mais antiga memória remonte,
algo
que não pode ser demonstrado em tela.
Hoje,
vivendo aqui, cultivo esta saudade,
mas,
sou feliz, porque, ainda, nesta idade,
posso
expressar meu sentimento e emoção,
Nestes
meus versos, que todos os dias escrevo,
pois
o que faço, creio, ainda parar não devo,
só
vou parar após findar minha missão.
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