quinta-feira, 13 de agosto de 2015

    AINDA PARAR NÃO DEVO

Acordo cedo, de manhã, abro a janela
e vejo o sol saindo claro no horizonte,
vejo animais correndo alegres sobre os montes,
lembro-me a infância e sofro de saudade dela.

A natureza deslumbrante, rica e bela,
reproduzindo um belo som de rica fonte,
cena que à mais antiga memória remonte,
algo que não pode ser demonstrado em tela.

Hoje, vivendo aqui, cultivo esta saudade,
mas, sou feliz, porque, ainda, nesta idade,
posso expressar meu sentimento e emoção,

Nestes meus versos, que todos os dias escrevo,
pois o que faço, creio, ainda parar não devo,
só vou parar após findar minha missão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário