segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011


AMOR DE MÃE

        

Ninguém pode entender amor igual
ao que enche um coração meigo e aflito.
Na noite, o olhar perdido no infinito,
em luta inusitada, original.

Mas, luta não sangrenta, não é mal,
nem é crendice, ilusão ou mito.
É uma lágrima, é dor, é grito
dentro da alma, em luta desigual.

Quem sente a dor da qual estou falando
é aquela mãe que tem filho distante,
ou, cujo filho, ingrato, chega tarde.

A sua mãe não dorme. Fica orando...
As rugas chegam cedo ao seu semblante
e em chama o coração palpita e arde.

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