TORNEI-ME SÁBIO
Lembro-me, às vezes, quando olhava para os montes,
e, então, pensava ser este universo ameno.
Cria que o mundo terminava no horizonte,
e acreditava ter conhecimento pleno.
Mas veio o tempo em que pesquisei muitas fontes,
fiz mil viagens, conheci outros terrenos,
singrei os mares, traspassei rios e pontes,
aprendi muito e descobri que sou pequeno.
Quando entendi que o mundo é grande, me calei.
Tornei-me sábio ao descobrir que nada sei,
pois sábio mesmo é quem sabe que nada sabe.
Tive vontade de dizer, nestes meus versos,
tudo que se pode dizer deste universo,
mas o universo nestes meus versos não cabe.
Lembro-me, às vezes, quando olhava para os montes,
e, então, pensava ser este universo ameno.
Cria que o mundo terminava no horizonte,
e acreditava ter conhecimento pleno.
Mas veio o tempo em que pesquisei muitas fontes,
fiz mil viagens, conheci outros terrenos,
singrei os mares, traspassei rios e pontes,
aprendi muito e descobri que sou pequeno.
Quando entendi que o mundo é grande, me calei.
Tornei-me sábio ao descobrir que nada sei,
pois sábio mesmo é quem sabe que nada sabe.
Tive vontade de dizer, nestes meus versos,
tudo que se pode dizer deste universo,
mas o universo nestes meus versos não cabe.
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